sábado, junho 24, 2006

PROJETO EXPERIMENTAL

Título: Xamanismo Urbano

1. Enunciado do problema

Desenvolver um método mágico que permita a interação com diversos espíritos que habitam a cidade, sejam eles espíritos de lugares, animais de poder ou espíritos de máquinas.

2. Descrição do problema

É possível para nós, enquanto seres humanos ligados a um ambiente excessivamente urbano, desenvolver uma ligação com espíritos ancestrais, animais de poder e entidades tecnológicas existentes em uma cidade? Em caso afirmativo, como isso seria possível?

3. Justificativa ou fundamentação

O xamanismo foi a primeira linha mágica desenvolvida pelo ser humano. Ela se ampara em características distintas: trabalho em estados alterados de consciência (EAC), viagens astrais e trabalho com entidades fora do ser humano.
No desenvolvimento da civilização, surgiram outras linhas com pensamentos ora distintos do xamanismo e ora com elementos semelhantes. Mas em nenhum momento ele foi esquecido ou sequer esteve próximo de se extinguir. Pelo contrário, com o atual declínio da religiões monoteístas, o crescimento de uma consciência ecológica e o uso de técnicas xamânicas por empresários, psicólogos e outros em palestras, seminários e assim, vemos um crescimento do interesse por essa religião primitiva.
Porém convém falar que o uso de técnicas do xamanismo por cada vez mais pessoas não quer dizer que todas elas estejam virando xamãs de fato. Em parte isso se deve ao fato dessa religião estar ligada à natureza e cada vez menos o homem ocidental tem a sua disposição áreas verdes. Com podemos, nascidos e criados em grandes cidades, trabalhar com animais de poder como o leão, o alce e afins? Não que isso seja impossível, mas nos apeguemos a pura e simples questão de familiaridade com os conceitos por trás desses animais. A mesma coisa em relação à totens e locais de poder. Sim, sabemos que existem parques na cidade, mas há de se convir que pegar um ou dois ônibus cada vez que se vai realizar um ritual qualquer não é nada prático.
E eis que alguns magistas começaram a se questionar se: dentro disso que se chama cidade, não existem animais de poder, locais de poder, totens? Se eu vivo na “selva de pedra”, posso ser um xamã com os elementos nela contidos? Seu eu posso, como seriam os procedimentos para isso?
Ao contrário do que pode parecer à primeira vista, existem diversos estudos e textos sobre o que se convencionou chamar de Xamanismo Urbano e suas variantes, o Ciberxamanismo, Pop Magick, entre outras. Já se comprovou que existe sim uma estrutura de entidades diversas nas cidades que podem ser trabalhadas de maneira similar aos que xamãs fazem em suas áreas verdes. Já existem técnicas para fazer esse trabalho.
Aqui analisaremos o que já foi feito e tentaremos acrescentar algo a tudo isso.

4. Objetivos

4.1 Objetivo geral
Esta pesquisa tem como objetivo principal a elaboração de um livro que analise o material existente sobre o chamado Xamanismo Urbano e, se possível, acrescentar novas idéias e práticas ao tema.

4.2 Objetivos específicos
 Ampliar a pesquisa sobre o Xamansimo Urbano;
 Exercitar a prática da pesquisa acadêmica;
 Produzir uma obra que divulgue o Xamanismo Urbano, ampliando assim o conhecimento do grande público sobre o mesmo com uma obra que contextualize o tema proposto.

5. Hipótese

A partir de experiências pessoais e leitura de obras sobre o tema, será possível fazer uma obra que divulgue o Xamanismo Urbano e que acrescente algo à esse novo campo de pesquisa dentro da magia.

6. Referencial Teórico

Bibliografia Preliminar

BLANKENSHIP, L. GURPS cyberpunk: roleplayng de alta tecnologia. Tradução: Jonas D´Abrono. São Paulo: Devir Livraria, 1993.

BRUCATO, P. e WIECK, S. Mago: a ascensão. Tradução: Marcel Murakami Iha. São Paulo: Devir Livraria, 1997.

BRANES, E. Andarilhos do Asfalto – livro da tribo. Tradução: Carlos Eduardo Klimick. São Paulo: Devir Livraria, 1998.

CARROL, P.J. A magia do caos. Traduzido por José Carlos Neves.

CARROL, P.J. Principia caótica.

CASTEÑEDA, C. A erva do diabo. Tradução: Luzia Machado da Costa. São Paulo: Círculo do Livro.

CASTAÑEDA, C. Uma estranha realidade. Tradução: Luzia Machado da Costa. São Paulo: Círculo do Livro.

CHUPP, S. Roedores de Ossos – livro da tribo. Tradução: Sylvio Gonçalves. São Paulo: Devir Livraria, 1997.

HAGEN, M.R., HATCH, R., e BRIDGES, B. Lobisomem – o apocalipse. Tradução: Sylvio Gonçalves. São Paulo: Devir Livraria, 1994.

HINE, P. Magia. Disponível em

Liber MMM. Disponível em

MALPRG. No mundo da Legolândia. Disponível em

MCKEEMAN, D. e HECKEL, H. Adeptos da Virtualidade. Tradução: Patrícia Balan. São Paulo: Devir Livraria, 2000.

MIZRACH, S. Primitivos modernos: a acelerada colisão entre o passado e o futuro na era pós-moderna. Tradução: Rita Amaral.

TORRIGO, M. Universo holográfico. São Paulo: Madras Editora, 2004.

3 Comments:

Blogger Darth Gelidus said...

E o livro anda!!!!!!!!!!!

24/6/06 14:48  
Blogger Unknown said...

Segura ele senão foge...

:::

3/7/06 12:38  
Anonymous Anônimo said...

Que está acontecendo com os ditos ''caoistas''?Ninguem diz mais nada,nem na comunidade do orkut,nem aqui,nem em lugar nenhum...Vocês se tornaram niilistas?Ou estão com medinho das profecias que antes eram apenas teorias,e agora estão se realizando aos poucos?

Por favor, responda no blog.

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6/1/09 14:25  

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