CAOStólico
Alguns de meus amigos Caóticos/Anarquistas/Subversivos de Plantão (e.g. Filhos do Caos) me perguntam como é que eu consigo ser Católico, se ao mesmo tempo tenho idéias tão próximas a deles. A pergunta é verdadeira, e justa. Quando pensamos na Igreja Católica, temos que nos lembrar de Ratzinger e de toda visão moralista/condenadora que sempre reinou na minha religião. Porém, isso é olhar superficialmente. A Igreja não é feita de senhores, mas de povo, de idéias, do desejo a uma vida maior e melhor. Resolvi então mostrar um pouco da igreja que acredito e que existe. Pensemos em Teologia da Libertação (mesmo não aceita), pensemos na PJ, pensemos na Pastoral do Menor e em todas Pastorais dedicadas a um trabalho verdadeiro e honesto. Pensemos no que diz essa Música de Comunhão:
Muito tempo não dura a verdade,
nestas margens estreitas demais,
Deus criou o infinito pra vida ser sempre mais!
É Jesus, este pão da igualdade, viemos pra comungar,
com a luta do povo que quer ter voz, ter vez, lugar!
Comungar é tornar-se um perigo, viemos pra incomodar!
Com a fé e a união nossos passos, um dia, vão chegar!
Sim, sou Católico, mas antes disso sou um ser consciente de meu mundo e de meus objetivos. Sabe, para mim, religião é igual a time de futebol, cada um torce pra um, mas todos tem o mesmo objetivo: fazer gols. O problema está em achar que meu time é melhor que o seu, de aceitar quando roubam pro meu time, de desmerecer as glórias do seu. De agredir quem o ofende, de matar. Os times, como as religiões, não precisam ser defendidos, sua honra e glória estão em outro lugar. Eu não gosto de futebol, mas gosto muito de religião, tanto que aprecio ver jogos de outros times (celebrações de outras religiões) e conhecê-los cada vez mais.
Noname
Associação Filhos do Caos
Muito tempo não dura a verdade,
nestas margens estreitas demais,
Deus criou o infinito pra vida ser sempre mais!
É Jesus, este pão da igualdade, viemos pra comungar,
com a luta do povo que quer ter voz, ter vez, lugar!
Comungar é tornar-se um perigo, viemos pra incomodar!
Com a fé e a união nossos passos, um dia, vão chegar!
Sim, sou Católico, mas antes disso sou um ser consciente de meu mundo e de meus objetivos. Sabe, para mim, religião é igual a time de futebol, cada um torce pra um, mas todos tem o mesmo objetivo: fazer gols. O problema está em achar que meu time é melhor que o seu, de aceitar quando roubam pro meu time, de desmerecer as glórias do seu. De agredir quem o ofende, de matar. Os times, como as religiões, não precisam ser defendidos, sua honra e glória estão em outro lugar. Eu não gosto de futebol, mas gosto muito de religião, tanto que aprecio ver jogos de outros times (celebrações de outras religiões) e conhecê-los cada vez mais.
Noname
Associação Filhos do Caos
3 Comments:
Compartilho da mesma opinião q a tua... Falar de religião é complicado.
Mas, vem cá: tu realmente é isento de pensamentos antagônicos??
No mínimo corajoso, assumir uma posição favorável à religião..
minimamente
Mas isso é muito mais profundo do que se pode assumir e sinceramente
teu ponto de vista admite q existam boas pessoas por trás das várias facetas religiosas..
okay, mas essa exceçãom da regra, é regra em todoas as outras facetas da sociedade, da humanidade em suma...Afinal, de boas intenções o mundo está cheio, e delas se ladrilha o caminho para os Ínferos
De qualquer forma, vejo tua metáfora de Futebol/Religião
com outro ponto de vista
Assim como o futebol, e seus estádios que se assemelham (em mais de um aspecto) com coliseus romanos, e o Povo se delicia no Pain &t cirque cotidiano; a religião, igualmente
a religião, alienante< a religião, troca de vida atual por uma vida calcada num futuro distante, A religião, alteração da busca pela verdade, pela verdade mastigada e regujitada pelos apóstolos, A religião, uma crença cegante..
E meu sermão de púlpito & pulso acelerado contra a religião não se prende apenas ao cristianismo, e sim à qualquer dogma, à qualquer idéia moralizante que imponha vergonha, verdade & vaselina
Claro que existem coisas aproveitáveis nas culturas religiosas, mas jamais, jamais façamos apologia àquilo q se diz sagrado
De sacro já basta nossa liberdade
Aê Leósias... Não perde a mania de ficar postando o texto do outros (apesar do devido crédito) sem antes pedir autorização.
Não me sinto ofendido, mas preferia eu mesmo ter postado.
Grande Beijo!
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